Sinto que não existe “amor”, mas sim amores. Infinitos, indefinidos.
O amor é um fio que conecta uma fonte que doa e quer receber a outra fonte que também doa e quer receber.
O fluxo precisa ser contínuo, uniforme, suave e distraído. Se não fluir assim, não é amor, é necessidade.
O amor não é uma necessidade, é um presente. Quando a gente desembrulha, se surpreende. Não há o que se esperar, porque o amor não serve pra preencher expectativas.
Se você espera o amor, você não o sente. Se você precisa de amor, você precisa perceber o amor que falta você se dar primeiro.
O maior amor da sua vida precisa ser você. Quando você sente amor por você, ele transborda, você se torna a fonte e passa a fluir, se conectar e a transformar tudo em expressão de amor.
Quando duas pessoas sem amor próprio se encontram, não se conectam, se consomem. Quando você diz: “eu preciso de você”, isso não é amor, é dependência.
Só ama quem se ama. Só quem se ama se conecta com quem se ama. Só quando dois seres que tem amor próprio se conectam, é que o amor consegue fluir sem resistência ou turbulências.
O amor começa em você e, se você aprender a se amar, ele se tornará inesgotável.