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Psicanálise

A Psicanálise é para todos, mas nem todos são para a Psicanálise. O sujeito que busca a Psicanálise normalmente está realmente decidido a desenvolver musculatura emocional para lidar com maturidade e autonomia quando desafiado pela vida. É um percurso que demanda tempo, coragem e honestidade consigo mesmo. É preciso estar disposto a assumir a sua responsabilidade frente a tudo aquilo que gera sofrimento, reduzindo aos poucos a necessidade de buscar fora alguém para responsabilizar.

Para a Psicanálise a cura está no processo de amadurecimento, ou seja, a cura não é a “extração” permanente de um sintoma, mas sim o amadurecimento do ser para lidar e aprender com seus sintomas. É mudar como você o enxerga. É dissolver a ação dele, mas aceitar que ele faz parte da sua história e de quem você é pode tornar-se.

A Psicanálise não te diz o que fazer, te ajuda a descobrir o que você deseja ou quer fazer. Uma sessão de Psicanálise me lembra muito um “diálogo socrático”, um jogo de perguntas e respostas investigativas, provocativas, esmiuçando os significados que cada palavra ou sensação tem exclusivamente pra você.

A busca de uma vida indolor e imbatível pode tornar uma existência incolor, insípida e solitária. Essas “defesas”, entendidas como um conceito muito importante em psicanálise chamado de resistência remete às ocasiões onde o analisando resiste ao tratamento, cria empecilhos e se desdobra para não abrir mão de suas queixas. Segundo Elisabeth Roudinesco, historiadora e psicanalista francesa, as resistências são “o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise”.

A resistência tem sua legitimidade e carrega em si um propósito, o de nos preservar de algo que dói, aquela experiência que preferimos colocar dentro de uma caixinha, trancar, jogar a chave fora, guardar bem longe e nunca mais olhar. A já conhecida frase do criador da psicanálise, “As emoções não expressas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e saem de piores formas mais tarde…” remete justamente à ideia de nos expressar para não adoecer. Pânico, fobias, inseguranças, crises agudas de ansiedade, TOC, insônia, tais sintomas manifestos corriqueiramente vistos na clínica, podem-se dizer – excluindo-se causas comprovadamente orgânicas – são causados pelo acúmulo de palavras não ditas.

Através do trabalho Psicanalítico o sujeito começa a descobrir os seus desejos inconscientes, podendo dessa forma escolher se quer ou não deixar com que um ou outro determine as suas escolhas. Por ser o inconsciente um “lugar” cuja linguagem é simbólica, trabalhamos muito naquilo que não se diz diretamente, nos chamados atos falhos, na observação das falas incoerentes, na interpretação dos sonhos e em tudo aquilo que possa indicar algo que está gerando resistência. Na minha clínica, como também tenho conhecimento de arquétipos, constelação sistêmica e linguagem corporal, levo em consideração muitos outros elementos que “aparecem” na clínica além da “palavra”.

A quem tem interesse e coragem de embarcar em uma jornada acerca de um processo que evoque indagações acerca de si mesmo, sem garantias de resoluções prontas, mas com uma aposta em reinvenções, faço um convite à psicanálise.